Antes dos anos 1960, ninguém vendia serviço na área de informática. Quando se comprava um computador, o serviço —que inclui o software— vinha de graça. Então, os fabricantes perceberam que, se vendessem a máquina “pelada”, poderiam vender serviços. E assim nasceu a indústria de serviços em tecnologia da informação (TI). No final da década, em 1967, fundava-se na França o grupo Capgemini, que oferecia outro negócio: a terceirização dos serviços de TI. Dois anos depois, a empresa já abria seu primeiro escritório em outro país, “globalizando” a ideia.

Nesta entrevista concedida com exclusividade a Marcos Braga, presidente da HSM, o CEO e chairman da Capgemini, Paul Hermelin, fala sobre a evolução da terceirização na área de TI —com o multisourcing e a nuvem— e da própria globalização e afirma que, embora suas maiores plataformas estejam na Índia e na Polônia, o Brasil tem vantagens como economia emergente e a Capgemini quer ser parceira das multinacionais brasileiras no mundo.

Você costuma dizer que, para ser um player importante do mercado, é preciso estar entre seus cinco melhores fornecedores. Por quê?