Crescimento abaixo do esperado para o número de novos assinantes alimenta debates sobre uma nova etapa na trajetória da gigante do streaming
Se já foi a um evento de inovação, qualquer um, você sabe: todo mundo quer criar uma Netflix. E, de fato, tudo ia maravilhosamente bem para a Netflix até julho de 2018, como mostrava a Bolsa de Nova York. Só que bastou um revés no número de novos assinantes para que suas ações registrassem uma queda importante e surgissem debates sobre os caminhos futuros do serviço de streaming.
O relatório da Netflix relativo ao segundo trimestre de 2018, divulgado na segunda quinzena de julho, registra a captação de 670 mil novos assinantes nos Estados Unidos, principal mercado da empresa, e 4,5 milhões nos demais países do mundo. Os números impressionam, sim, mas ficaram bem abaixo das estimativas da própria companhia: 1,2 milhão no mercado norte-americano e 5,1 milhões em outras regiões do planeta.
Os resultados levaram muitos analistas a avaliar até que ponto a Netflix poderia estar perto do seu “teto” de assinantes, o que seria agravado pelo aumento da competição nesse mercado, com a proliferação de serviços de streaming proprietários que apresentam diferentes propostas de conteúdo.