Na busca pela inovação, algumas organizações têm procurado trabalhar as barreiras naturais criadas por nossa mente usando metodologias centradas no presencing, mas essas iniciativas enfrentam pelo menos dois importantes desafios
“Minha relação com minha mente pensante tem de mudar. Preciso ver seu condicionamento e perder toda a ilusão quanto a sua capacidade de perceber ‘diretamente’ aquilo que está além de seu funcionamento. O pensamento não consegue se abrir para outra dimensão, para o imenso espaço onde existe silêncio...” Jeanne de Salzmann, A Realidade do Ser
A afirmação acima talvez possa orientar uma reflexão sobre alguns desafios que, em minha percepção, estão presentes em uma vivência real e profunda de processos de criatividade e inovação, utilizando metodologias alicerçadas no “presenciar” ou no acesso a uma “fonte” para além do que chamamos de nossa mente e nossos pensamentos.
Esses desafios estão presentes nos pressupostos que alicerçam vários importantes e sólidos referenciais metodológicos, como a teoria U, o diálogo gerador, as jornadas de aprendizagem, os trabalhos de inteligência coletiva para a inovação e tantos outros.