Varejistas como o Walmart já estão desenvolvendo índices de sustentabilidade e, em um dia que não está longe, classificações comparativas de produtos nesse aspecto estarão em cartazes ao lado das etiquetas de preço. O site GoodGuide oferece um aplicativo gratuito para iPhone que classifica e compara dezenas de milhares de produtos com base em seu impacto ambiental, social e na saúde.

Por conta de novos paradigmas contábeis e tecnologias que estão surgindo, o princípio norteador para muitas empresas é, cada vez mais, o seguinte: que o vendedor esteja atento. À medida que diversos mercados ficarem mais transparentes para consumidores conscientes do ponto de vista ambiental, a busca da sustentabilidade deixará de ser uma escolha para as organizações e se tornará uma condição de sobrevivência. Isso afetará a licença “de fato” para que elas operem, licença que os consumidores não hesitarão em revogar.

Alguns executivos já compreendem como essa dinâmica mexerá fundamentalmente com seus negócios e sabem que a sustentabilidade é, no final das contas, a existência e continuidade de suas empresas. No entanto, eles frequentemente hesitam na hora de fazer a transição por causa de concepções erradas sobre o que é preciso para transformá-las.