No mês passado, o Banco Central alterou a data de início da Fase 2 do Open Banking para o dia 16 de agosto. De acordo com o comunicado da autarquia federal, o adiamento se deve ao pedido formal da estrutura de governança do BC, formado por representantes de bancos e fintechs responsáveis pelo “manual” do compartilhamento de dados.
A adoção do open banking é obrigatória para instituições financeiras classificadas pelo Banco Central como S1 e S2, o que inclui, grosso modo, os bancos grandes e médios.
De acordo com o jornal Valor Econômico, as falhas de verificação foram observadas na estrutura do open banking como um todo, e não em instituições específicas. E a tarefa de adequação se mostrou mais penosa para bancos, dada a quantidade de dados que têm para compartilhar. Ainda assim, o adiamento contou com a anuência das fintechs, para quem a adoção é mais simples.
O que ocorre na segunda fase? As instituições financeiras começam a abrir o acesso, mediante autorização dos clientes, de dados cadastrais, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito a seus pares. Por causa da complexidade, o processo de implementação é realizado gradativamente.