O monitor de irrigação no laboratório do centro de inovação C.E.S.A.R é pouco sexy; não é fácil imaginar que ele possa provocar uma ruptura tal no agronegócio brasileiro a ponto de aumentar em até quatro vezes a produtividade das plantações.

Os sistemas de irrigação das fazendas são caros: só uma dessas estruturas exibidas na foto à direita, chamada de pivô, custa R$ 500 mil, e são necessárias várias delas por plantação. Ainda há o investimento em açude, casa de bomba, transmissão eletrônica etc.

Para serem funcionais, esses sistemas precisam de “pivozeiros”, rapazes que percorrem a plantação uma vez por dia, de moto, e vão anotando dados registrados sobre nível de chuva e condição do solo para regular a irrigação, para que um agrônomo possa conferi-los a cada mês.