Muitas pessoas exercem o poder nas organizações. Aliás, se poderia dizer que o poder é uma das molas propulsoras de qualquer instituição humana, seja um pequeno grupo, uma grande empresa ou uma nação. Contudo, qual o paradoxo inerente ao exercício do poder? Neste artigo vamos observar como se dá a dinâmica do poder e qual é o seu paradoxo.
Muitas pessoas exercem o poder nas organizações. Aliás, se poderia dizer que o poder é uma das molas propulsoras de qualquer instituição humana, seja um pequeno grupo, uma grande empresa ou uma nação. Contudo, qual o paradoxo inerente ao exercício do poder? Neste artigo vamos observar como se dá a dinâmica do poder e qual é o seu paradoxo.
O poder possui uma dinâmica própria e se constitui nos grupos humanos por meio de um troca de papeis nas quais os pesos e os contrapesos, as dinâmicas internas e a própria cultura organizacional instigam, estimulam e produzem regimes de condutas e modelos organizacionais. Sobre isso, é interessante ver a reflexão do filósofo francês Michel de Foucault. Desta dinâmica interna decorre o primeiro ponto, o poder não é algo em si, mas sim, fruto de um contexto ou de um regime que o produziu. O poder é uma interação.
Este regime, muito mais do que material é simbólico, está atrelado a ideia de verdade e de legitimidade subjacente a qualquer prática. Vamos pensar um exemplo. O poder de um presidente ou de um governante foi lhe dado por alguém ou algum grupo pois se acreditava que determinada pessoa seria capaz, isto é, legítimo, para ocupar aquela posição. Portanto, a forma para se chegar ao poder é a empatia de um determinado grupo em relação a um candidato. Isso constituiu um regime de poder.