Um novo tipo de empreendedorismo está chegando ao Brasil —e mais rápido do que muitos têm conseguido enxergar. Enquanto alguns nem entendem exatamente o termo “startup”, confundindo-o com “spin-off” e outras palavras de língua inglesa faladas aqui e acolá, outros o interpretam ao pé da letra, como referente a uma companhia que acaba de entrar no mundo dos negócios.

No entanto, trata-se de um conceito que se tornou específico: tem a ver principalmente com empresas iniciantes que trabalham com tecnologia e inovação. Elas praticam um empreendedorismo gerador de mais empregos e de maior riqueza do que a média, que se convencionou chamar de “empreendedorismo de alto impacto”, por sua grande influência social (ambiciona mudar o mundo ou o modo como o vemos) ou financeira (essas organizações são pensadas para render muito em pouco tempo).

No segundo caso, uma startup é uma empresa iniciante com a missão de desenvolver, em pouquíssimo tempo (às vezes uma noite de insônia), um modelo de negócio escalável e replicável, ou seja, com o máximo de lucro, no mínimo de tempo, pelo menor custo unitário de produção possível. Dessas características derivam mais duas: as startups são companhias que atraem capital de risco e, na maioria das vezes, têm em sua base tecnologia inovadora vinculada à internet.