No mar do sul da China, em maio de 2014, a ação chinesa foi desestabilizadora e podia ter tido uma escalada, mas nada ocorreu – isso significa que pessoas podem gerenciar os conflitos

Em 2 de maio de 2014, o USS Blue Ridge, navio de comando da Sétima Frota da Marinha dos Estados Unidos, estava patrulhando as águas do Mar do Sul da China. A inteligência detectou o que parecia ser uma grande formação de navios na área conhecida como Zona Econômica Exclusiva (ZEE) vietnamita. Os dados de uma intrincada rede de dispositivos de vigilância implantada na região tinham sido exibidos no Sistema de Comando e Controle Naval Global, conhecido como “Geeks”.

Andreas Xenachis estava trabalhando naquele dia, liderando seis analistas em um “watch floor”, termo que designa os grupos rotativos que monitoram e analisam a inundação de dados provenientes da operação C4I – sigla para comando, controle, comunicação, computadores e inteligência. Sua equipe era responsável por inserir todos os dados no Geeks, o que significava uma dança complexa de recepção, recuperação e exibição de dados sobre movimentos de navios, dados de satélite, sinais de radar e boletins eletrônicos. Eles também eram responsáveis por fornecer ao comandante da frota uma noção em primeira mão sobre o que os dados estavam indicando e o possível perigo para qualquer um dos 80 navios, centenas de aeronaves e dezenas de milhares de pessoas sob seu comando.