Em um ambiente de negócios cada vez mais focado nos resultados de curto prazo, muitas empresas tradicionais têm enfrentado dificuldades para se manter no topo com base em suas estratégias de longo prazo, voltadas ao crescimento sustentável.

Nesse sentido, a exclusão da General Electric do índice Dow Jones da Bolsa de Nova York, no fi m de junho deste ano, foi um marco. Por diversos motivos. A GE era a última remanescente dos integrantes originais do Dow Jones, importante referência da economia mundial. A empresa também é o caso mais recente de uma longa lista de marcas institucionais que são consideradas termômetros de mercado, especialmente por conta do  desempenho de longo prazo.

Será que a visão de longo prazo realmente conta para o branding? Mark Miller e Lucas Conley, autores do livro Legacy in the making: Building a long-term brand to stand out in a short-term world [em tradução livre, Legado em construção: Criando uma marca de longo prazo para se destacar em um mundo de curto prazo], defendem que sim, que a visão de longo prazo continua a ser o caminho mais proveitoso, tanto para marcas como para investidores. “Embora pareça algo contra-intuitivo, marcas guiadas por ambições de longo prazo são capazes de tomar decisões de curto prazo melhores e mais rapidamente do que as concorrentes”,  escreveram em um artigo na Knowledge@Wharton.