Seres do futuro entram em uma máquina do tempo e vêm nos dar pistas sobre seu mundo. Talvez não seja assim que acontece, mas o futuro realmente parece estar deixando sinais no presente: os carros autônomos  testados em cidades da Finlândia, Suécia, Alemanha, Reino Unido, França, Suíça, Itália, Espanha, Grécia, Singapura, Japão, China e Estados Unidos; as lojas sem funcionários dos EUA, Grécia e Finlândia, só com sensores; as derrotas de Lee Sedol para o programa de inteligência artificial AlphaGo no complexo jogo Go etc. Qual é o recado? Os seres humanos serão substituídos pelas máquinas e os povos do futuro pedem socorro?

Na visão de Silvio Meira, cofundador do Cesar Instituto de Inovação e presidente do conselho do Porto Digital, o futuro está nos dizendo que a internet atingiu sua maturidade e que, de agora em diante, como ocorre  com toda plataforma madura (a eletricidade, os carros), provocará uma destruição criativa em rede, modificando vários aspectos da vida humana. Em janeiro, Meira se juntou, em Recife (PE), com Teco Sodré, investidor da Ikewai e especialista em marketing digital, e com Marcelo Tas, influenciador digital e estudioso da internet, para ministrar uma imersão de três dias sobre como fazer a transformação digital, o curso SeLiga Digital. Seu  pressuposto é de que as empresas brasileiras, que deveriam ser protagonistas da mudança, estão atrasadas e com concepções erradas sobre o digital. HSM Management cobriu o evento e lista os mitos e a realidade. 

1- Se sua empresa não for sexy, o digital importa menos. MENTIRA