Desde adolescente, o argentino Gustavo Santaolalla queria ser músico e foi criando bandas –quatro, ao longo tempo. Até que, um dia, o “poderoso chefão do rock latino”, como já foi chamado pela mídia norte-americana, descobriu sua veia empreendedora e tornou-se produtor. Abraçou a carreira, chegando até a fundar uma gravadora e uma editora, e pôs uma quantidade gigantesca de talentos latino-americanos no mapa da música mundial: somados até 2013, representavam acima de cem discos lançados, com mais de 10 milhões de cópias vendidas. O reconhecimento de tudo isso veio com dois Oscars por trilhas de filmes e 14 Grammys, sendo 12 latinos e dois da premiação norte-americana, entre outros prêmios.

Esse misto de artista e homem de negócios serve de exemplo e inspiração a empreendedores de todo tipo, no melhor espírito da administração transetorial pós-moderna. Em entrevista exclusiva a HSM Management, ele conta como trabalhou com um produto diferente –a música latino-americana– em um mercado como os Estados Unidos e alcançou tamanho sucesso, o que ninguém se atreve a atribuir meramente à resposta dos norte-americanos de origem latina.

Como você foi de Buenos Aires para o mundo?