Em vez de pensar apenas em termos de bitcoin ou de blockchain, especialista sugere que se olhe para a abordagem de resolver problemas que está por trás de tudo
Bitcoin, ethereum, zcash... as criptomoedas estão entre os “trending topics” do momento. Todas elas são produtos, no entanto, de uma coisa maior – a criptoeconomia. Nos Estados Unidos, há VCs, como são conhecidos os fundos de capital de risco, dizendo que a criptoeconomia é um movimento “estúpido”, ao mesmo tempo em que outros investidores a defendem com unhas e dentes. O rápido crescimento da área – no Brasil, só o Mercado Bitcoin já tem mais de 500 mil clientes e movimentou cerca de R$ 10 milhões em 2017 –, só faz colocar lenha na fogueira.
Josh Staker, fundador da consultoria líder em blockchain no Canadá, a Ledger Labs, e executivo de operações da L4 Ventures nos Estados Unidos, atribui as polêmicas ao não entendimento completo do que é a criptoeconomia. Em texto recente no blog especializado Hacker Noon, escreveu que “temos pensado sobre esse campo apenas sob a lente de um aplicativo, a bitcoin, e de uma tecnologia, a blockchain. Precisamos dar um passo adiante e enxergar o setor em termos de sua abordagem de resolver problemas, que é a criptoeconomia”. Para o especialista, o foco excessivo na tecnologia blockchain tem levado as pessoas a deixar de lado o papel decisivo dos incentivos econômicos na criptoeconomia. Por isso, alguns afirmam que as moedas digitais não são nada confiáveis.
HSM Management reproduz a seguir algumas explicações essenciais de Staker: