Resultados da Supercell e de seu mais recente campeão de vendas mostram o potencial dos jogos desenvolvidos para dispositivos móveis e de seus mecanismos de geração de receita
Números divulgados no início deste ano não deixam dúvida: no jogo do mundo dos negócios, a empresa de videogames finlandesa Supercell sabe como ganhar dinheiro. Em 2016, registrou um lucro bruto de US$ 967 milhões, com crescimento de 8% em relação ao ano anterior, e um faturamento total de US$ 2,3 bilhões.
Esses resultados se devem, em grande parte, a um lançamento feito em março do ano passado. De acordo com a Sensor Tower, que monitora o setor de dispositivos móveis, o game Clash Royale sozinho gerou mais de US$ 1 bilhão, parte significativa da receita da Supercell. Isso com menos de um ano de presença nos principais mercados do mundo, incluindo o Brasil. “Esse foi, até hoje, nosso melhor ano em termos financeiros, sem comparação com nenhum outro. O Clash Royale fez um sucesso enorme”, afirmou em entrevista coletiva o CEO da Supercell, Ilkka Paananen.
Um faturamento anual de US$ 1 bilhão é uma marca que apenas um punhado de aplicativos para dispositivos móveis alcançou até hoje. Esse êxito é ainda mais significativo quando se leva em conta que ele se deu em um cenário de concorrência com um fenômeno mundial, o Pokémon Go. Mesmo diante da forte competição, o Clash Royale manteve sua posição entre os aplicativos que mais geraram receita ao longo de todo o ano de 2016.
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