Primeiro, os computadores foram utilizados por órgãos de governo e grandes empresas. Depois, chegaram às pessoas, por meio dos PCs, dos laptops e, mais recentemente, dos smartphones. O próximo movimento vai levar a “computadorização” a tudo o mais, o que inclui uma ampla gama de objetos que fazem parte do dia a dia.

“Incontáveis pequenos chips passarão a fazer parte das cidades, dos prédios, das roupas e dos corpos humanos, sempre conectados à internet”, afirma a revista The Economist em reportagem recente sobre a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). As peças de vestuário com microchips podem “informar” as máquinas de lavar como devem ser tratadas, por exemplo. Da mesma forma, sistemas de tráfego inteligentes podem reduzir congestionamentos.

Martin Garner, da consultoria CCS Insight, explica a importância da IoT comparando esse avanço tecnológico com outra inovação que mudou o mundo: a eletricidade, que possibilitou às pessoas e às empresas ter acesso à energia quando e onde era necessário. “A IoT busca fazer pela informação o mesmo que a eletricidade fez pela energia”, declarou o especialista à revista. Do ponto de vista financeiro, a Bain & Company estima que o gasto total com IoT deve alcançar US$ 520 bilhões em 2021.