Nestes tempos em que o talento é rei e a melhor forma de encontrar, reter, cultivar e potencializar talentos é o verdadeiro Santo Graal buscado por CEOs e gestores de recursos humanos, ninguém duvidaria que os ambientes corporativos hostis inibem a criatividade, a espontaneidade, o diálogo e a confiança. Mas a aceitação tácita desse fato não significa que nas empresas se trabalhe realmente no sentido de evitar comportamentos que levam a ambientes adversos, negativos e paralisantes. Álex Rovira explora a questão em um dos capítulos de seu novo livro, que será publicado em breve com o título provisório de “O Beneficio Mútuo”, no qual enumera as características dos líderes que “fazem adoecer” o clima das organizações. Ele chama essas pessoas de líderes “vírus”: geram medo na empresa “hospedeira” e assim alimentam o lado “patológico” de todos seus integrantes.

Partindo da situação de um diretor-geral prestes a se demitir, Rovira, no papel de coach nos bastidores, identificou os seguintes “sintomas” de um líder “vírus”:

• Não contrata pessoas, “faz estoque do pessoal para alcançar os próprios objetivos”.