Algumas empresas pioneiras vêm mudando a essência de seu modo de se conectar com os diversos atores de seu “ecossistema”: funcionários, clientes, sócios, fornecedores, acionistas, investidores, organismos governamentais, cidadãos. Dando-se conta de que, para criar vínculos, é necessário ter uma mensagem que apele mais ao emocional do que ao racional, vêm recorrendo sistematicamente ao storytelling para fazer marketing, liderar, divulgar resultados, capacitar funcionários e parceiros, estimular o aprendizado, informar uma contratação ou uma promoção –e também uma demissão–, apresentar-se a potenciais investidores, firmar acordo com um novo sócio.

Para essas companhias, a narrativa corporativa já se tornou uma ferramenta comum –e multiuso. Apesar disso, duas aplicações têm sido privilegiadas na prática:

 Hoje é imperativo que as organizações invistam mais tempo, imaginação e recursos em criar uma narração corporativa. Esse é, precisamente, um dos achados centrais do estudo realizado em 2011 pela agência londrina BergHind Joseph com empresas listadas no ranking Fortune 500 de empresas globais. O bombardeio constante de mensagens de marca nas caixas de e-mail e também da publicidade tradicional gera raiva e frustração nas pessoas, que muitas vezes optam por se desconectar desses conteúdos. O que elas querem é escolher quando e onde receber informação, e os sites corporativos são, cada vez mais, o espaço capaz de satisfazer essa expectativa.