Contudo, a produção, ao longo de sua trama, trabalha alguns temas muito curiosos e importantes: O primeiro deles é que há uma relação bastante explícita entre a forma como lemos os fatos e criamos com eles, regimes de certeza ou pseudoverdades. A segunda relação que se pode ver, orbita entre a psicologia das massas e a influência do manejo delas dentro da visão e do processo decisório daqueles indivíduos que as constituem e, por fim, e não menos importante, a relação entre conveniência e cálculo de custo-benefício.

Pois bem, mas o que isso tem a ver com gestão e com um filósofo que viveu a mais de 2050 anos? Muita coisa. Mas vamos explorar esta relação de modo mais acurado e por tópicos.

Imaginem você que ao entrar em uma empresa, cheio de ideias e expectativas, ao poucos, você comece a conviver com as pessoas e a expor as suas ideias e intuições de como fazer para que as coisas possam avançar. Em geral no início, as pessoas começam a achar aquilo interessante e “engraçadinho”, como quando no filme “Não olhe para cima” o cientista, representado por DiCaprio, começa a aparecer na TV sob o adjetivo de cientista “bonitão” e a vaticinar a fatalidade de um apocalipse próximo.