Na área de gestão, o termo “moonshot” – o envio de uma missão à Lua – tem sido usado para descrever uma meta revolucionária em um horizonte de cinco a dez anos. A ideia é que uma missão lunar representa um objetivo tão arrebatador que motiva os stakeholders a lutar por sua realização – apesar das dificuldades e da complexidade no caminho para o sucesso. No Vale do Silício, por exemplo, o termo é reservado às inovações mais importantes: o microprocessador foi uma missão lunar, assim como o primeiro computador pessoal (Apple II), a internet e o iPhone da Apple.

A questão é: uma organização estabelecida que já foi muito bem-sucedida pode adotar essa abordagem? Muitos estudos já demonstraram o valor de estabelecer metas de longo prazo do tipo moonshot, mas relativamente pouco foi escrito sobre o processo para implementar uma meta revolucionária assim.

Este artigo oferece insights para moonshots em organizações que buscam gerar uma ruptura em seu setor desenvolvendo um modelo de negócio novo. O objetivo é levar um negócio preexistente à beira da disrupção para um novo modelo de negócio que incorpore novas ideias e tecnologias.