Recentemente, o instituto de pesquisa Ipsos apresentou rankings das marcas mais influentes de vários países. O coordenador do estudo, Steve Levy, chamou a atenção para dois fenômenos: as “fast movers”, que têm subido muito rapidamente nos rankings nacionais, e as empresas ligadas a responsabilidade social, que ganham destaque.

O primeiro grupo é integrado por TripAdvisor, que em cinco anos subiu do 80o para o 20o lugar no Canadá, e Huawei, que avançou da 58ª posição para 7ª na China no mesmo período, agora associada a smartphones hi tech. Quanto às empresas improváveis, aparece na Índia a Patanjali como 7ª marca mais influente do país, que tem entre seus fundadores o iogue Baba Ramdev. É uma empresa de produtos alimentícios  naturais baseados nos princípios da medicina ayurvédica, e está influenciando a forma como a Unilever atua. Outro caso é o serviço de locação de bicicletas monitoradas por GPS Mobike, na China [que começa a operar em São Paulo este ano].

No ranking do Brasil, o maior apelo para os consumidores continua a ser a inovação – que define o top 6 –, mas a confiabilidade mostrou ganhar importância. Não há fast movers e responsabilidade social  ainda é um fator pouco relevante.