Por Rodrigo Vieira da Cunha

Dizem que o velho, antigo, precisa morrer para o novo surgir. Impossível não pensar sobre isso enquanto faço aqui o exercício de listar as características do líder que valoriza a colaboração a partir do aprendizado com 27 entrevistados do livro Humanos de negócios. Qual o perfil de liderança que precisamos para esta fase da humanidade, em que teremos que consertar os estragos das últimas décadas? Que características precisam ser desenvolvidas? Em quem podemos nos inspirar?

Penso na metáfora dos “James Bonds corporativos”: homens de negócios que têm “licença para matar” desde que entreguem resultados para os acionistas. No mundo inteiro (há muito tempo) as corporações criaram modelos de negócio altamente extrativistas (seja de recursos naturais ou mesmo de recursos humanos, como o nome não faz nem questão de esconder), apoiados no marketing para gerar necessidades de consumo inexistentes nas pessoas. Com isso, entramos num caminho de exacerbação de desigualdades sociais e destruição de recursos naturais.