O número de startups no Brasil saltou de 2 mil para quase 15 mil nos últimos três anos, causando forte dor de cabeça nos executivos das empresas estabelecidas. Eles sabem que estão sob ameaça, porque startups são muito ágeis para empreender e inovar e logo viram concorrentes perigosas nos produtos, nos serviços e nas pessoas.

A única reação possível para as companhias maduras é aprender a empreender e inovar tão rotineiramente quanto uma startup. Para isso, precisam selar parcerias com startups e/ou fazer com que seus colaboradores se sintam como se estivessem em uma garagem, sem abandonar as obrigações do dia a dia. O desafio é dificílimo e não se resolve com recrutamento de gente de novo perfil [leia a reportagem sobre originalidade na página 80] nem com discurso motivacional. Seu nome? Intraempreendedorismo, ou empreendedorismo corporativo, a nova galinha dos ovos de ouro da gestão.

Já se sabe o que é preciso fazer para promover o intraempreendedorismo. Como ensinam Filipe Pessoa, consultor de empreendedorismo do Cesar, hub de inovação situado em Recife, e Arthur Garutti, executivo-chefe de operações (COO) da aceleradora Ace, os programas devem ter uma cartilha mínima: