O mercado brasileiro do marketing de influência vive uma acelerada profissionalização, com prêmios, consultorias, cursos, melhores práticas, benchmark se segmentação
“Nada nos influencia mais do que a recomendação de um amigo de confiança. É o Santo Graal da publicidade”, disse Mark Zuckerberg. Ele se referia à lógica aplicada ao Facebook Ads, a ferramenta de anúncios de sua rede social, mas as fronteiras vão bem mais longe. A prática que o Vale do Silício abraçou agora ganhou o mundo.
No Brasil, cada vez mais empresas acionam influenciadores digitais em seu marketing, contratando youtubers, blogueiros e celebridades regionais. Estes usam seu poder na internet e, como se fossem velhos amigos dos seguidores, legitimam marcas, produtos e serviços. Por um tempo, esse mercado funcionou como terra de ninguém, mas agora está se profissionalizando, construindo padrões e parâmetros. “O mercado cresceu muito e está amadurecendo; o marketing de influência é um caminho sem volta”, afirma Márcio Cardial, publisher da plataforma Negócios da Comunicação, que vem materializando o amadurecimento no Prêmio “Influenciadores Digitais”.
A maior maturidade é confirmada em várias frentes: o aumento de agências recrutadoras, consultorias e cursos, o estabelecimento de melhores práticas, a mensuração mais clara, a existência de muitas alternativas – segmentadas, inclusive.