Quem diria que a chave para solucionar problemas complexos estaria em uma música dos Beatles? Descobrir quando, a quem e como pedir ajuda é o que faz diferença, como ressaltam Bansi Nagji e Helen Walters, especialistas do Monitor Group
“Estes são problemas muito grandes para resolvermos sozinhos. Precisamos colaborar como nunca antes”, disse Beth Comstock, diretora de marketing da General Electric (GE). Ela, o chairman Jeff Immelt e outros altos executivos da companhia aceitaram o fato de que os desafios que enfrentam são complexos demais para serem solucionados pela GE. A companhia aprendeu a buscar ajuda em muitas fontes e a aplicar os diferentes insights obtidos a desafios como mudança climática, custos de serviços de saúde e pobreza –problemas universais, mas que também afetam seus funcionários.
As soluções amplas de que precisamos só podem surgir de organizações voltadas para o mercado, que procuram superar o desempenho e a inovação dos concorrentes. Ao desafiarem a si mesmas e às demais a alcançar vantagem e impulso, conduzem à ruptura genuína e à transformação.
A chave para resolver os chamados quatro “problemas X” [veja quadro na página 105], e até os mais específicos, reside em descobrir quando e a quem pedir ajuda. Tendo uma companhia atingido excelência nessa capacidade, poderá adicionar insights, perspectivas aguçadas e competências diferentes aos processos e infraestrutura instalados e, assim, realizar a inovação que é vital para a sobrevivência de qualquer organização.