Frente a um cenário de incertezas, qual empresa não quer em seu quadro um colaborador que, em função de seu perfil audacioso e multidisciplinar, ajude a construir as respostas quando não há clareza sobre o futuro?

Na essência, ao contrário do especialista, o profissional T-shaped tem um mix de competências. Por ser multidisciplinar, possui maior capacidade de colaborar, criar e se adaptar. 

Leonardo Pierette optou pela engenharia por exclusão. Pressionado a escolher o curso da faculdade aos 16 anos, não quis medicina por ter horror a sangue, nem direito, por julgar-se extrovertido demais. Na faculdade, tornou-se aluno de destaque, apreendeu o olhar técnico sobre dados, mas percebeu pouco espaço para expressar sua criatividade e habilidade de comunicação. Hoje, sobrepondo as competências técnicas adquiridas como engenheiro, conseguiu um olhar macro e analítico único e muito valorizado pela área de RH em que trabalha. Multidisciplinar e T-shaped, ele acredita que “cada vez mais as profissões estão desatreladas da formação”. Rodrigo Pádua, vice-presidente global de gente e cultura da Stefanini, corrobora: “Eu acredito no profissional movido por trabalho, não por emprego, como antes”.