O Hospital Sírio-Libanês, que mantém unidades em São Paulo e Brasília, está conduzindo um plano de expansão ambicioso: até 2016, vai dobrar a capacidade instalada do hospital-sede, em São Paulo, de 330 para 708 leitos, com investimentos de R$ 960 milhões. Sua receita, que terminou 2012 acima de R$ 1 bilhão, e seu crescimento médio anual de 15% dão suporte a isso, assim como o fato de ser uma referência nacional, frequentado por líderes políticos, empresários e celebridades.

Mais do que o exemplo de investir em crescer quando muitas empresas se apequenam, o Sírio-Libanês parece conter importantes lições para as empresas na pós-modernidade gerencial que vivemos, uma vez que trabalha com uma gestão de alta complexidade. É o que revela, nesta entrevista a José Salibi Neto, o médico-cirurgião Paulo Chapchap, referência internacional em transplante de fígados, que atua como CEO da instituição. O que gestores administradores, advogados, psicólogos e comunicadores podem aprender com um gestor médico? A equilibrar as visões administrativa e humanista, entre outras coisas.

“Acho muito útil o conflito, e o equilíbrio, entre as duas visões [administrativa e humanista] na hora de tomar decisões”