O Sindicato dos Administradores do Estado do Paraná (SINAEP) me enviou por três anos uma proposta de plano de saúde. A última que recebi foi em abril de 2019. Mesmo assim, quero utilizar este exemplo, para demonstrar como a forte discriminação de gênero ainda vive presente nas organizações. Por um lado, causando invisibilidade das mulheres que já ocupam cargos de gestão. Por outro, transformando estatísticas socialmente construídas em justificativas para sustentar as diferenças entre homens e mulheres. Elas transformam o determinismo cultural em biológico e nutrem a ultramasculinização da liderança.

Vieses e discriminação

Quero iniciar convidando vocês, queridos leitores e leitoras, para observar esta proposta enviada para pessoas, que como eu, são formadas em administração de empresas.