Quem colabora com a Fundação Nacional de Qualidade adora usar a palavra “causa”. E, dependendo do contexto, o termo chega a significar “cruzada”. “É isso mesmo. A gente procura elevar o nível de gestão para que o Brasil seja um país melhor —mais competitivo, mais rentável, que gere valor para a sociedade”, observa Jairo Martins, pernambucano de 61 anos, superintendente-geral da entidade, que, em 2011, completou 20 anos.

A missão da FNQ é disseminar os fundamentos da excelência em gestão e assim aprimorar a qualidade dos processos de produção no Brasil. Nascida da necessidade de buscar a excelência na administração de empresas, passou pela criação do Prêmio Nacional de Qualidade e se expandiu como centro de conhecimento para companhias de grande, médio e pequeno portes e profissionais.

Hoje, na área de gestão, quase nada escapa ao escopo da fundação, que já mira os benefícios estruturais decorrentes de grandes eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada. “Serão oportunidades de ouro. Temos de nos preocupar com o que vai acontecer antes, durante e depois de cada evento. E podemos ajudar, porque os problemas atuais são principalmente de gestão”, vaticina Martins.