Eles chegaram a posições importantes nos Estados Unidos, América Latina, Europa, Ásia e Oceania. Dependendo de como os olhamos, têm mais diferenças do que semelhanças: desempenham atividades diversas em múltiplas indústrias, têm idades variadas, suas origens e trajetórias são distintas.

Porém esses expatriados bem-sucedidos entrevistados por HSM Management possuem ao menos quatro características em comum: todos foram curiosos o suficiente para construir novas vidas longe de casa, correram riscos ao sair da zona de conforto, dispuseram-se a aprender formas diferentes de trabalhar e, é claro, sentem muitas saudades dos familiares e dos amigos que deixaram na terra natal.

Há 16 anos, Mariana Campos resolveu fazer um curso de alemão em Zurique, na Suíça. Sem ter ascendência alemã. “Nem fazia ideia do que me esperava.” Depois de terminar sua imersão, descobriu que poderia ir além. “Comecei a buscar oportunidades e fui entendendo que, para morar na Europa, precisaria me estruturar. Com passos seguros, fui participando de seleções de trabalho e conseguindo ocupar posições.” Até que em 2012 surgiu a proposta de ir para a FIFA (Federação Internacional de Futebol). “Nunca passou pela minha cabeça que poderia chefiar uma equipe global que gerenciasse o transporte de seleções e dirigentes do futebol”, afirma Campos, hoje à frente do Departamento de Logística de Viagens da FIFA.