A executiva israelense Mia Stark chegou a São Paulo em 2013 como CEO da subsidiária brasileira da Gazit Globe, grupo que administra e desenvolve shopping centers físicos em mais de vinte países em plena era digital. Na época, Mia encontrou um país em recessão, mas decidiu não se amedrontar e estabeleceu como política trabalhar para construir uma empresa localmente influente. Em cinco anos, a Gazit fixou bandeira e garantiu um portfólio de nove empreendimentos com vendas anuais de R$ 2,8 bilhões e um fluxo de movimento nos shoppings de 70 milhões de pessoas por ano. Esses números levaram essa gestora de 43 anos a se tornar o símbolo do crescimento e da força da Gazit no Brasil.

Confira a seguir a entrevista com a executiva.

Quando a Gazit abriu sua subsidiária no Brasil em 2008, a economia nacional estava crescendo, mas você chegou aqui cinco anos depois numa época totalmente diferente, com um cenário de crise, hostil para investimentos. Como conseguiu cumprir a missão de alavancar a Gazit no Brasil?