O executivo brasileiro Carlos Brito, CEO da AB InBev, está ensinando uma lição valiosa aos gestores norte-americanos: como espalhar a excelência. Ele vem disseminando a disciplina de gestão em sua gigantesca organização de 155 mil colaboradores espalhados por 25 países não pela cartilha habitual do treinamento, mas dando-lhe escala.

O que Brito e sua equipe fazem é identificar um bolsão de práticas excelentes e providenciar para que sejam transferidas a outro ponto, então a um terceiro, a um quarto, e assim por diante.

O professor e pesquisador Robert “Bob” Sutton, da escola de engenharia de Stanford, vem estudando a AB InBev e outras empresas para entender como o fenômeno acontece e, entre outras descobertas, encontrou quatro princípios que o viabilizam: mobilização de energia; conexão em cascata; aproveitamento correto de líderes, burocracia e equipes; e eliminação de obstáculos.