“Está sozinha à frente dessa empresa?” “Como mulher, vai conseguir levar esse negócio adiante?” “Como vai fazer para dar conta da casa, dos filhos e ainda empreender?” Essas e outras perguntas ainda são feitas às mulheres empreendedoras em pleno século XXI, coisa que não acontece com os homens, embora, hoje em dia, ambos tenham acesso a boa formação, carreiras e, em casa, dividam as responsabilidades e as contas.

A vida da mulher no caminho do empreendedorismo, em especial no Brasil, não tem sido nada fácil. No entanto, elas vêm dando a volta por cima. Pelo menos é o que mostra um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que aponta sinais de recuperação no último trimestre do ano passado, depois da retração que teve início junto com a pandemia, segundo informações da Agência Brasil.

Realizado com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc), o estudo destacou que, após o recuo atingir a casa dos 8,6 milhões, no segundo trimestre de 2020, o número de mulheres à frente de um negócio no país fechou o quarto trimestre de 2021 em 10,1 milhões, mesmo resultado registrado no último trimestre de 2019, antes da pandemia.