A meta da abundância como objetivo sustentável não só deve conduzir ao debate sobre os efeitos das tecnologias ou como evitar as pandemias e o esgotamento dos recursos naturais. Também é fundamental situar o olhar no indivíduo como sujeito habilitado para expressar livremente suas ideias e forjar seu destino político e econômico.

É impossível pensar em um mundo melhor sem levar em conta a liberdade como recurso primordial. Peter Diamandis a coloca, ao lado da saúde, no topo de sua “pirâmide da abundância” e afirma que ela se nutre da difusão global das tecnologias da informação e da comunicação.

Em 1962, o sociólogo e filósofo alemão Jürgen Habermas argumentou que dar ferramentas às pessoas para que se expressem abertamente exerce uma pressão crescente sobre os líderes não democráticos, ao mesmo tempo que expande seus direitos. Em julho de 2009, o jovem Jared Cohen, especialista em política exterior e em novas tecnologias, fez a experiência
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