Sim, eles estão prestando atenção ao que acontece no Brasil. Mediram e já sabem que, nos últimos cinco anos, o investimento de risco aqui aumentou gradativa e significativamente. Do 44º lugar ocupado em 2010, passamos ao 36º entre os países mais procurados pelos investidores em 2012. Ainda estamos atrás de Rússia, Índia e China, mas demos um salto, conforme estudo do Global Entrepreneurship Lab, da MIT Sloan School, com patrocínio da Ideiasnet, empresa de venture capital (VC) brasileira.

Analisou-se o atual ecossistema de VC no País e traçaram-se quatro cenários para os próximos cinco a dez anos, sendo que o número 3, de crescimento frágil, imperou em 2012 [veja abaixo]. Eles não se assustam com a freada do crescimento econômico em si, que consideram circunstancial, mas principalmente com os obstáculos institucionais, “ainda muitos e difíceis de vencer”.

O investimento empreendedor local começou a crescer há dois anos, por conta das boas perspectivas de consumo na área digital e da adoção de modelos do Vale do Silício. Em 2012, ao menos 50 empresas investiram em 80 startups –e dois fundos brasileiros foram criados, com US$ 260 milhões. Descobriu-se que: