Como um efeito dominó, a crise de saúde causada pelo novo coronavírus está impactando as empresas de diferentes formas. Como apurou HSM Management, quem tinha um plano estruturado e atualizado de gerenciamento de crise saiu na frente.

Atividades básicas como acionar os profissionais para compor o comitê de crise e munir os porta-vozes com informações atualizadas aconteceram rapidamente. Entretanto, no capítulo “o que fazer em caso de pandemia”, o texto do plano parecia inacabado. Isso porque, situações com impactos relevantes, mas com baixo risco de ocorrerem, categoria na qual uma pandemia se encaixava até então, naturalmente recebem menos atenção frente a outros riscos intoleráveis.

Segundo Dario Menezes, diretor da consultoria dinamarquesa de gestão e reputação Group Caliber e professor da ESPM e FGV, completo ou incompleto, o que é inadmissível nos dias de hoje é não ter um plano de gerenciamento de crise. “Em um momento em que todos os usuários têm contato com as empresas por meio das redes sociais em tempo real, uma empresa não pode estar no mercado sem ter um processo de gestão de crise predefinido, que considere o que poderia afetar seus negócios, antecipando como agir nos diferentes cenários”, avisa Menezes.