A greve dos caminhoneiros que parou o Brasil em maio de 2018 tangibilizou um grande problema que impacta toda a população: a fragilidade da logística brasileira, por nossa dependência de uma categoria e de um único tipo de transporte – o rodoviário. Os danos foram generalizados, chegando a superar R$ 15 bilhões, segundo dados do Ministério da Fazenda divulgados em junho do ano passado.

Paralelamente, o setor de logística está sendo sacudido pelas ondas da quarta revolução industrial. Internet das coisas, big data e veículos autônomos estão digitalizando e transformando o transporte de carga dentro e fora das empresas de maneira nunca vista desde a invenção do container.

Pode a tecnologia resolver os problemas infraestruturais, políticos e econômicos que afetam a logística brasileira? Para startups que estão colocando mais inteligência no transporte – as logitechs (não confundir com a tradicional fabricante de mouse e teclados) –, a resposta é sim. São empresas que estão digitalizando processos como acompanhamento de encomendas, gerenciamento de armazéns, gestão de frota e seguros de carga, e crescendo muito.