Os escritórios abertos, sem paredes ou divisórias, tornaram-se símbolo de modernidade e inovação. Mas, segundo a revista Fast Company, muitas pessoas odeiam trabalhar em ambientes assim – são barulhentos e dificultam a concentração.

Para além das lendas, estudos têm contestado os benefícios reais dos escritórios abertos, de acordo com a revista. Uma pesquisa do ano passado da Harvard Business School mostrou que esse tipo de ambiente reduz as interações cara a cara em cerca de 70% e, ao mesmo tempo, aumenta os e-mails e a troca de mensagens instantâneas em cerca de 50%. Isso faria cair por terra a ideia de que derrubar paredes torna os profissionais mais colaborativos.

De acordo com a consultoria norte-americana Humanyze, também citada pela FC, os escritórios abertos podem ser úteis quando a empresa busca criar novos produtos, mas dificultam a execução, por dispersarem a atenção de seus usuários.