“A menos que a crise seja iminente, as pessoas resistem em abandonar o que entendem ser um porto seguro.” Com essa frase, John Grumbar, headhunter da Egon Zehnder International, decidiu apresentar no The Focus, o jornal da empresa, os resultados de uma pesquisa realizada em 2008 com mais de mil executivos de todo o mundo sobre suas estratégias para passar por “processos de transição”. Ilustrou o contexto com um exemplo da história. “Na noite de 22 de agosto do ano 79, Plínio o Velho, comandante da frota romana no golfo de Nápoles, percebeu que o vinho de sua taça tremia. Foi pouco antes de a água do aqueduto se tornar uma mistura sulfurosa e malcheirosa e secar completamente. Dois dias depois, a erupção do Vesúvio sepultava o esplendor de Pompeia…” Tanto nas catástrofes naturais como em crises à moda da atual, iniciada no mercado hipotecário norte-americano, há sinais que podem ajudar a mudar seu curso.

É preciso concentração total, capacidade de adaptação, respostas rápidas e determinação para seguir o plano traçado. É assim que se comportam os executivos? Suas atitudes podem ser enumeradas em cinco grupos: