Os conflitos que vêm aflorando entre as empresas de telecomunicações e companhias baseadas na internet no Brasil não são isolados; o gatilho está na evolução digital da indústria.
Enquanto o Brasil debate se as empresas de telecomunicações podem limitar a oferta da internet de banda larga, com o objetivo de barrar a ascensão de concorrentes como a Netflix, o setor está tendo todas as suas fronteiras redesenhadas. Seus negócios encolhem continuamente, sobretudo porque as mídias sociais abriram novos canais de comunicação entre as pessoas.
A onda de mudanças que as telecoms do mundo inteiro vêm enfrentando inclui aparelhos digitais mais avançados e modelos de serviços de telecomunicação mais robustos, como mostra pesquisa feita recentemente pela McKinsey com 254 executivos de companhias que, juntas, representam mais de um terço das vendas mundiais nas áreas de telecomunicações, mídia e tecnologia.
Indagados sobre os fenômenos disruptivos no setor, os executivos apontaram três: