Por Valter Pieracciani

Quem copia aprende.

Entendo que essa frase possa soar como uma heresia no ambiente empresarial atual, de busca incessante de inovação. A surpresa é que, em um mundo inundado de informações e estímulos, devemos nos preparar para aceitar a imitação como uma etapa do processo de inovação. Ao reproduzir, descobrimos e assimilamos conhecimentos. E não há mal nenhum nisso: inovação não é necessariamente ineditismo. Ao tentar replicar uma solução existente, seja para reduzir custos, seja para adaptá-la a uma nova realidade, sempre será necessário entender-se com a engenharia de novos materiais, fornecedores inusitados, componentes que nunca usamos antes, processos de fabricação diferentes. Pronto: é de desenvolvimento de tecnologia e inovação que este artigo trata.