Autora do recente e polêmico livro "Haunted Empire", sobre a Apple pós-Steve Jobs, a experiente jornalista discute o que vê como pontos nevrálgicos da companhia, como a orientação a processos e o microgerenciamento
5- A Apple que você pesquisou continua apta, pós-Jobs, ao confronto com um Google, uma Amazon, um Facebook?
Como ponto forte, a Apple ainda tem uma receita de mais de US$ 150 bilhões por ano e mais de US$ 160 bilhões em caixa. Isso significa muitos recursos para desenvolver produtos novos, fazer aquisições e investir no negócio de maneira geral. A empresa também dispõe de alguns dos talentos mais brilhantes da indústria trabalhando para ela, o que a coloca em uma posição muito vantajosa em relação a rivais.
O ponto fraco óbvio, naturalmente, é que a Apple já não tem Steve Jobs, que representava uma liderança visionária para a companhia e exercia grande influência sobre as pessoas, com sua capacidade extraordinária de persuadir e inspirar.