Em primeiro lugar, mudou nosso status. Nove anos atrás, a área de pagamentos eletrônicos não era sexy para os investidores. Hoje, é chave. Lideramos agora um novo modelo de expansão geográfica, que sai do clássico EUA-Europa e pensa em Brasil, Rússia, Índia, China etc., olhando onde os consumidores estão.

O desafio em relação a pagamentos deixou de ser fazê-los mais rápido e passou a ser a adaptação ao que querem o varejista e o consumidor. E o comércio mobile chegou ao ponto de virada. Nos últimos três anos, as transações por dispositivos móveis passaram de 2% para 20% do total. Há uma nova geração de usuários e eles nos exigem grandes mudanças.

Sim. Eles geram dez vezes mais transações, porém um valor total menor, tornando insuficiente a receita clássica de oferecer acesso, velocidade, frequência e garantia. Agora precisamos pensar mais em segmentação de clientes. E nossa relação com a mídia mudou por causa deles; quando vamos fazer algo, pensamos em como seria postado no Twitter e no Facebook.