5. A Stamen se especializou em visualização de dados e projetos de mapping. Você poderia explicar, com alguns exemplos, do que se trata?

Estamos fazendo projetos de design e de tecnologia interessantes e inovadores, com o olhar voltado para daqui a três, seis meses e vendo o que pode surgir no caminho. Na atualidade isso significa mapas e dados. A quantidade de informação disponível na internet cresce enormemente e acho que o desafio central é dar às pessoas a sensação de que há histórias e humanidade por trás dessa informação toda; que não se trata apenas de uma longa lista de números ou de um grande fluxo de dados, mas que existem caminhos que permitem à pessoa comum entender esse universo.

Há alguns anos pusemos em ação um projeto chamado Crime Spotting, que recolhe informações dos departamentos de polícia de São Francisco e Oakland, aqui nos Estados Unidos, e os transforma em mapas interativos disponíveis para o acesso do público. Nos mapas anteriores o processo era longo e complexo: havia necessidade de consultar um site e completar uma série de formulários com informações sobre a comunidade, suas redondezas, as datas e os tipos de delitos nos quais existia interesse. Eu e meu sócio, Mike [Michal Migurski], transformamos o processo.