Existe um princípio inquebrantável relativo à inovação: toda invenção, por mais criativa e vanguardista que seja, deve ser conveniente para os consumidores. Em outras palavras, é preciso que as pessoas estejam dispostas a pagar por ela.

Muitas inovações revolucionárias fracassaram devido à incapacidade das organizações de compreender qual era a “tarefa” que o produto ou serviço realizaria para os clientes –tarefa essa que os consumidores deveriam ser incapazes de fazer até aquele momento por falta de dinheiro para a aquisição de outras ofertas ou pela complexidade.

Em entrevista exclusiva a HSM Management, o especialista Mark Johnson, da Innosight, explica que a melhor maneira de pensar em inovação é identificando as brechas deixadas por produtos e serviços em termos de “tarefas a realizar” para o cliente. Em seus livros The innovator’s guide to growth,escrito com Scott Anthony (veja entrevista na página 92), Joe Sinfield e Elizabeth Altman, e Seizing the white space, Johnson não só oferece orientações e modelos para a inovação, como também grande variedade de exemplos de com-panhias que servem de modelo.