Para se tornarem relevantes nos negócios e na gestão de pessoas em um contexto de mudanças aceleradas, os líderes atuais precisam de tomadas de decisão rápidas e facilmente mensuráveis, que possam levá-los a novos patamares de performance. Em junho último, performance e agilidade foram temas transversais do HSM Leadership Summit, realizado em São Paulo. Ao menos quatro abordagens discutidas ali podem ser o apoio de que os líderes atuais mais precisam nesse processo decisório pautado pelo mundo VUCA.

Começo pelo “sprint”, desenvolvido pelo designer Jake Knapp durante sua atuação no Google. Trata-se de buscar resolver problemas com protótipos que vão sendo testados e justados por equipes multidisciplinares com um objetivo comum: a experiência do usuário. Todo o processo do sprint acontece em cinco dias – por validar as ideias diretamente com os usuários finais, o método reduz o que era uma eternidade em brainstormings para 40 horas. “E, mesmo se você estiver errado, o  processo de sprint o ajudará a clarear o caminho futuro”, garantiu Knapp no evento.

Outra abordagem útil foi um método da produtividade – Charles Duhigg, autor do livro Mais rápido e melhor, deu uma aula magna sobre ele, apoiado em estudos de caso que vão do boot camp [acampamento de inicialização] dos fuzileiros navais dos EUA à  produção da animação Frozen, da Disney. Segundo Duhigg, a ciência da produtividade tem oito elementos – motivação, equipe, foco, definição de metas, gestão de pessoas, tomada de decisão, inovação e absorção de dados. Como exemplo, detalho a questão das metas, que podem ser bem equacionadas com respostas a oito perguntas-chave: 1. Qual é a meta? O que realmente quero? 2. Qual a primeira coisa que posso fazer? 3. Quais são as maiores  distrações que podem acontecer? 4. Como vou lidar de maneira objetiva e produtiva com as distrações? 5. Como mensurar e saber que estou  evoluindo? 6. Quais são os fatores de sucesso da meta estabelecida? 7. Este plano é realista? 8. Depois deste passo, qual o passo seguinte?