“E o Oscar vai para...”, afirmou Warren Beatty enquanto entregava o envelope para Faye Dunaway: “La La Land!”. O anúncio paralisou a cerimônia da Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood em 2017, por um bom motivo – o vencedor do prêmio de melhor filme era outro: Moonlight. Em vez de celebrar a conquista de um filme afro-americano sobre discriminação, o Oscar se tornou uma piada. 

A cena foi um pesadelo, especialmente para uma empresa: a PwC. Por décadas, seus auditores foram os responsáveis por manter a lista dos vencedores do Oscar segura e secreta, para que fosse revelada no momento exato. A cada ano, os dois auditores responsáveis pela tarefa apareciam na televisão, propositalmente nerds, propositalmente tediosos. Seu papel era o de serem chatos.

Beatty recebeu o envelope errado (o de melhor atriz em vez do de melhor filme). A culpa só podia recair sobre a PwC. O pesadelo era real. Os dois auditores nunca mais compareceriam a outra cerimônia. E a imagem da marca PwC ficaria arranhada.