"Eu tive um sonho que não era em todo um sonho. O sol esplêndido extinguira-se e as estrelas vagueavam escuras pelo espaço eterno, (...) Veio e foi-se a manhã, veio e não trouxe o dia" – Lord Byron (1788-1824)

Não foram poucos os poemas em que Lord Byron cantou cenas de “corações esfriados” no “horror da desolação”. O célebre poeta romântico inglês personifica com maestria o estado de espírito que dominou a Europa na primeira revolução industrial, marcado pela desesperança dos homens ante a ascensão das máquinas.

Nos tempos atuais, alguns círculos parecem estar escrevendo esse tipo de poesia novamente, e é preciso estar atento para não sucumbir a seu pessimismo. Outros, no entanto, aprenderam com a história e preferem responder às tecnologias da quarta revolução industrial com uma estratégia bem definida e ações concretas. Em relação à estratégia, já há certa unanimidade, como avalia Guilherme Soárez, CEO da HSM e diretor do SingularityU Brasil Summit: “Com a chegada dos robôs, precisaremos ser mais humanos”.