As organizações têm convivido com o impacto do crescimento dos ataques cibernéticos, cuja escala cresceu consideravelmente depois do início da pandemia. Esse ritmo pode levar os prejuízos a valores superiores a US$ 10 trilhões. Criar e estimular uma cultura de cibersegurança junto a todos os stakeholders é questão de sobrevivência.
Os problemas de cibersegurança são reais e se tornam cada vez mais frequentes no cotidiano de pessoas, empresas e mídia. A quantidade de incidentes aumentou consideravelmente após a covid-19, com a adoção em massa do trabalho remoto. É uma triste realidade em um momento de crise humanitária global.
Empresas são os alvos favoritos dos hackers, cujos ataques podem interromper operações inteiras por horas ou dias, causando perdas financeiras e de clientes, e danos de imagem. Os custos globais ligados ao cibercrime podem chegar a US$ 10,5 trilhões até 2025, segundo a empresa Cybersecurity Ventures.
Um ataque cibernético sofrido por uma empresa americana de serviços financeiros em 2017 gerou a exposição de dados de mais de 140 milhões de pessoas, a um custo estimado de US$ 1,4 bilhão. A causa foi uma vulnerabilidade já conhecida no portal de reclamações da empresa, nunca devidamente tratada.