A animação Luca, da Disney Pixar, traz várias lições de diversidade e amizade. Mas também ensina a combater a voz daninha que nos julga e persegue diariamente o self 1 de que o pai do coaching Timothy Gallwey fala em The Inner Game. Se você assistiu ao mais recente longa-metragem de animação da Disney Pixar, vai se lembrar do mantra do personagem Alberto: “Silenzio, Bruno!”. O tal Bruno é o nome que Alberto deu à sua voz interior, aquele sabotador nocivo que o tempo todo fica tentando impedi-lo de tomar riscos. Luca, o personagem principal, é um menino superprotegido pela família, que tem suas primeiras aventuras com Alberto. E aprende com o amigo a ter uma mentalidade mais positiva contra esse crítico interno que todos trazemos dentro de nós e que muitas vezes põe a perder nossas iniciativas mais básicas.

Brooke Collier, colunista do site Scary Mommy, analisa o filme desse ponto de vista, e dá dicas para calarmos o Bruno que habita em nós. O primeiro passo é reconhecê-lo. Comece a reparar nos pensamentos tóxicos que surgem em sua mente ao longo do dia. Se for o caso, anote, grave no celular. Se você está pensando o tempo todo, no que está pensando?

O próximo passo é dar um nome a esse censor. Alberto o chamou de Bruno. Julia Cameron, autora de O Guia Prático para a Criatividade, chama o dela de Nigel. Escolha o seu. Por fim, é hora de descobrir como silenciá-lo: vai mandá-lo calar a boca ou polidamente dizer “Silêncio!”, como Bruno. O melhor jeito é o seu jeito.