A “marcamania” tomou o mundo e, ao mesmo tempo, muitas marcas vêm afundando num cenário de fusões, aquisições, escândalos mal-resolvidos e patrocínios embaraçosos, para não falar da simples mudança contínua e da competição globalizada. O livro Brand Warfare – Ten Rules for Building the Killer Brand (Campanha de Guerra pela Marca – Dez Regras para Construir uma Marca Vencedora), escrito por um construtor de marcas altamente prestigiado, David F. D’Alessandro, e lançado pela editora McGraw-Hill, vem recolocar as coisas no lugar.

É claro que não há nada de original em minha compreensão de que marca é importante. Hoje, a maioria das empresas dos EUA já descobriu que os consumidores preferem as marcas fortes às fracas. Na verdade, dois fatores levaram nos últimos anos a uma espécie de “marcamania” no mundo dos negócios:

1) As empresas deram-se conta de que os investidores estão dispostos a pagar um prêmio pelas ações das marcas mais populares. No caso da marca número um de 2000, a Coca-Cola, mais da metade do valor da empresa –51%, o equivalente a US$ 72,5 bilhões– foi atribuída à marca.